6 de mai. de 2011

Ser Mãe...vai muito além das representações

eu e minha filha 2004


Para todas as Amigas e Amigos


que amam suas mães, diariamente ou em memória
que amam seus filhos e filhas

que amam "aquela" que é sua mãe de coração

A maternidade é uma benção, mas ser mãe é muito mais do que aquele anúncio de shopping

Ser mãe não é só gerar por 09 meses, esse processo  não deve ser compreendido como significado único para maternidade.

Ser mãe não é só escolher o nome do rebento ou tão pouco ser aquele nome feminino identificado no registro geral .

Ser mãe vai muito além das representações  é sobretudo amar incondicionalmente aquele que denominamos e escolhemos como filhos e filhas.

Sim , nós mulheres temos o dom de gerar filhos e filhas muito além do útero, eles nascem do nosso desejo em doarmos, da nossa capacidade de amarmos e cuidarmos sem medida e sem pedir nada em troca.

Amamos de olhos fechados, amamos além da vida, amamos como filhos nossas criações, nossos familiares, nossos animais de estimação,, meninos e meninas, sobrinhos, enteados, afilhados, vizinhos, amigos, amamos aqueles pequeninos, dependentes de cuidados especiais, dependentes de atenção e necessidades básicas, dependentes de beijinhos , dependentes de colo de mãe.

Mãe é aquela mulher que cria, cuida, zela e exerce todo poder do amor.

E como diz um ditado popular, "Deus percebeu que não poderia estar em todo lugar, então ele deu a mulher a benção de cuidar e denominou esse oficio de Ser mãe dos homens".

Que nesse Dia das Mães ,
os colinhos de mães sejam presentes vividos e lembrados
Beijinhos nas mães, avós, tias, madrinhas e amigas.

Meu carinho

Elaine Palma







Composição: Danuza Leão  com
Narração: Fernanda Montenegro

17 de jun. de 2010

Síndrome do Pânico - parte I

SÍNDROME DO PÂNICO
parte I



“Senti o coração disparado; uma sensação de perda de controle como se eu fosse desmaiar, morrer ou ficar louco!”. Esse é o relato que, normalmente, se ouve de alguém que passou por um ataque de pânico.


De acordo com a descrição clínica do CID-10 (Código Internacional de Doenças: F41.0), nos transtornos de pânico, “os aspectos essenciais são ataques recorrentes de ansiedade grave, os quais não estão restritos a qualquer situação ou conjunto de circunstâncias em particular e que são, portanto, imprevisíveis”.

Os sintomas variam de pessoa para pessoa, porém com início súbito de palpitações, dor no peito, sensações de choque, tontura, medo de morrer… Os ataques duram, usualmente, apenas alguns minutos o que resulta numa saída do indivíduo apressada de onde quer que esteja.

Se isso ocorre num ônibus ou multidão, o indivíduo pode, como conseqüência, evitar aquela situação. Um ataque de pânico é seguido com frequência por um medo persistente de ter outro ataque. Por causa dos sintomas, ele pode ser confundido com alguma doença do coração e, muitas vezes, a pessoa passa por uma série de exames sem encontrar absolutamente nada.

O transtorno do pânico é um problema sério, já que atinge de 2 a 4% da população; na maioria mulheres.

Segundo algumas teorias, o sistema de alerta do organismo (um conjunto de mecanismos físicos e mentais com que uma pessoa reage a uma ameaça) pode ser desencadeado na crise do pânico sem nenhum perigo iminente. O cérebro produz neurotransmissores que são responsáveis pela comunicação entre os neurônios e essas comunicações determinam todas as nossas atividades físicas. No entanto, na crise do pânico, há um desequilíbrio na produção dos neurotransmissores, levando informações incorretas e deixando o organismo alerta para uma ameaça que, na verdade, não existe.

O primeiro acontecimento pode ser num elevador, dirigindo, num ambiente fechado, etc… Depois dessa primeira crise, surge um medo irracional (fobia) e, gradativamente, o nível de ansiedade e o medo de uma nova crise pode chegar a uma proporção tal que a pessoa passa a evitar a situação que originou tal crise, como evitar a dirigir, evitar elevadores, ou mesmo sair de casa.

Há ainda um perfil semelhante entre as pessoas que sofrem desse transtorno: são perfeccionistas, exigentes consigo mesmas, muito produtivas profissionalmente, assumindo uma carga excessiva de responsabilidade, possuem uma grande necessidade de estarem no controle das coisas e grande necessidade de aprovação, não aceitando com facilidade seus erros.

Portanto, temos aqui características físicas e mentais e esses mecanismos físicos e mentais poderiam ser os fatores desencadeantes. Dessa forma, o tratamento também necessita tanto da medicação como do acompanhamento psicoterapêutico. A combinação da psicoterapia e da medicação produz bons resultados num espaço curto de tempo, trazendo alívio entre 70 a 90% para as pessoas.

É importante observar que esse tipo de transtorno deve ser encarado com seriedade e não considerado como exagero da pessoa que relata passar por isso. Por seriedade, consideramos que a pessoa deva ser submetida a tratamento adequado, por muitas vezes ser medicada.



Saúde é patrimônio adquirido .


Procure sempre assistência médica e/ou psicólogica.

6 de mai. de 2010

STRESS : conhecer para enfrentar

                        

          O mundo moderno contribui para que o stress esteja mais presente em nossas vidas. Este fenômeno que atinge todas as pessoas, independente de sua posição social, idade ou sexo, nada mais é do que uma reação neuro-hormonal, através da qual o cérebro libera hormônios de defesa para o corpo agredido. Esta reação ocorre mediante situações adversas, que nos surpreendem de forma positiva ou negativa.


Compreender o estresse é fácil , difícil de combater se não tivermos um bom escudo que nos proteja desse inimigo oculto, disfarçado, sorrateiro e agressivo, que gera muitas doenças.

O estresse não escolhe idade, sexo, etnia, religião, gênero, ele não atende a uma regra de catalogação, basta estar vivo, levando-se em consideração que os  animais também  estão sujeitos a crises de stress.

Os motivos que desencadeiam o Stress , são conhecidos, a todo tempo artigos são publicados, revistas usam e abusam dele como pauta. Mas porque  um inimigo tão conhecido ainda é o vilão da vez???

Assim, esquecemos dos mandamentos simples da boa qualidade de vida.  Nos deixamos a deriva do cotidiano exigente, que cobra  tudo com uma pressa estonteante, com uma eficiência perspicaz, com uma adequação elegante, como se tudo tivesse somente uma oportunidade,  desta forma , não importa a manifestação da exigência, seja inconsciente, silenciosa ou direta, ela aatropela as sensações, a intuição e nos faz esquecer por instantes  de algo vital, o AFETO.
As pessoas se perdem delas mesmas, absorvidas pelas obrigações diárias. O trabalho excessivo; horários exigidos; trânsito intenso; desprazer no que se faz; solidão; violência; problemas financeiros; poluição; local agitado, com muito barulho; má alimentação; desafios; necessidades não satisfeitas; vida sob pressão, aliados aos acontecimentos naturais do cotidiano, como fatalidades; discussão familiar; grandes emoções; novas situações e outros fatores que alteram nossa rotina, podem abalar o equilíbrio emocional, surgindo daí, o tão conhecido STRESSE

Dois pontos anti-estresse são fundamentais e imperiosos:

CONHECE-LO E SABER ADMINISTRA-LO

É importante enfatizar que não se deve confundir estafa – um cansaço corpóreo que desaparece após o repouso, com o stress, que é um esgotamento físico e/ou emocional, provocado por causas persistentes que pressionam o indivíduo a viver uma situação indesejada.

Podemos dividir o stress em três estágios: o inicial, o intermediário e o crítico.

A fase inicial ocorre quando um acontecimento, bom ou ruim, surpreende-nos. Automaticamente, neste instante, nosso organismo se prepara para enfrentá-lo . Se for um episódio passageiro, ele logo se recupera e volta ao normal. Do contrário, se este estado de opressão permanecer, o corpo criará resistência para entrar num verdadeiro campo de combate e, neste ponto, já se pode considerá-lo doente. É a viva expressão do estágio intermediário do stress. Ocorrendo continuidade no processo opressor, o indivíduo estressado alcançará o seu estágio crítico, no qual a perda de energia é muito grande e o sistema emocional também fica comprometido. Se, nesta fase, a causa do stress não for prontamente eliminada, as chances de uma doença grave surgir são grandes, como, por exemplo, o infarto.

Conhecendo o stress e sabendo que é impossível eliminá-lo, pode-se mantê-lo sob controle, evitando, pelo menos, o estágio agudo do que se convencionou denominar "mal do século".

Muito se fala sobre qualidade de vida, mas poucos se conscientizam dela, por acreditarem nas próprias ilusões tecidas pela vaidade, ou porque houve privação quanto ao verdadeiro sentido da dignidade humana.

Enfim, se ao acordar seu primeiro pensamento é: tenho que me levantar para enfrentar mais um dia; não espere para tomar a decisão de transformar a sua vida.

Alguns sintomas e doenças que o stress pode causar

Cansaço após repouso, dificuldade de raciocínio, irritação por motivos insignificantes, não conseguir dormir ou dormir demais, sentir-se sobrecarregado, não ver saída para os problemas, queda de cabelos, desmotivação para alcançar objetivos, baixa auto-estima, alteração de peso, gripes constantes, dores de cabeça, impotência sexual, hipertensão, disfunções gástricas, depressão, etc.

Como administrar o stress de forma decisiva e eficaz

a) Lazer – inclua-o na sua rotina. Esta é uma poderosa arma contra o stress. Reserve para si períodos isentos de problemas, compromissos, horários ou deveres. Tenha o seu momento de liberdade, faça exclusivamente o que lhe dá prazer, isto é essencial para a saúde física e mental;

b) Relaxamento – use técnicas de relaxamento, ouça músicas suaves, entregue-se a devaneios, vá ao teatro, leia um livro, assista a um bom filme, passeie por lugares calmos e agradáveis, desfrute a natureza, reencontre-se para resgatar o seu equilíbrio e bem-estar;

c) Exercícios físicos – movimente seu corpo, dance, ande de bicicleta, faça ginástica, pratique esporte ou simplesmente caminhe. O exercício lhe dará maior disposição;

d) Alimentação – antes de mais nada, alimente-se com prazer, de forma moderada e equilibrada no que se refere à escolha dos alimentos, mantenha o seu peso ideal. Vale lembrar que álcool em excesso e o fumo fazem mal à saúde;

e) De bem com a vida – ame a vida, tente entender e resolver, com tranqüilidade, os problemas inevitáveis, não sofra por antecipação, respeite seus limites, delegue tarefas, seja mais tolerante, desperte e desenvolva sua auto-estima, almeje realizar seus sonhos, promova um encontro afetivo, aprimore seu convívio social, não lamente o que já passou, viva o dia de hoje;

f) Socorro – ao se sentir infeliz, incapaz ou doente, peça ajuda a um amigo, consulte um médico, procure orientação psicológica , não deixe chegar a exaustão, que é o mais alto nível de stress;

g) Espiritualidade – não devemos esquecer que somos corpo, mente e espírito, a harmonia deste conjunto é imprescendível para darmos sentido à vida e buscarmos a satisfação pessoal. A espiritualidade é a base da expressão e da criatividade, do encontro interior e do desenvolvimento humano. A condição de ser e estar além dos sentidos prepara e alicerça o indivíduo para uma vida saudável e feliz.

14 de jan. de 2010

Ficar triste não é doença : Tristeza x Depressão

Ficar triste não é doença






            Parece injusto dizer a quem sofre que isso vai passar logo ou que a dor é pequena se comparada a outros sofrimentos do mundo.
           Mas é que a sociedade atual esta fazendo - num simples comentário ou com o aumento do consumo de antidepressivos.
           Uma revisão médica sobre essa conduta de tratamento, está tentando provar que negar a tristeza não faz ninguém mais feliz.
            A tristeza é tão necessária quanto o amor e o prazer para nos guiar na vida.







A Perda da Tristeza: como a psiquiatria transformou um sofrimento normal em distúrbio depressivo
The loss of Sadness: How Psychiatry Transformed Normal Sorrow into Depressive Disorder :
Ed. Oxford University Press
Autores: Allan V. Horwitz e Jerome C. Wakefield



           Os autores acusam a psiquiatria contemporânea de confundir o sentimento normal de tristeza do ser humano com distúrbios depressivos porque ignora a relação dos sintomas com o contexto no qual emergem. Um de seus alvos é a bíblia dos médicos para o diagnóstico de depressão, o Manual de diagnósticos para distúrbios mentais (DSM), da Associação de psiquiatria americana, que classificam de equivocado e defasado.



           Há pessoas que estão normalmente tristes e outras que sofrem de depressão. Mas para Horwits e Wakefield, as que vivem momentos de tristeza são, de maneira crescente diagnosticadas como depressivas. Uma confusão com conseqüências para psiquiatras e seus pacientes, mas também para a sociedade.



         O Dr Jerome Wakefield diz que a tristeza perdeu direito de existir. “Necessitamos da tristeza assim como da felicidade. Da dor e do prazer para guiarmos na vida e sabermos o que é bom e nocivo”.

 

Exigência de Sucesso



               Proibir a tristeza provocada por uma ruptura amorosa, pela perda de alguém próximo, por uma decepção pessoal ou por um problema Professional é banir um sentimento normal, que deve ser vivido, inclusive para que possa ser superado.
               Para Allan Horwitz, duas tendências sociais colaboram para que atingíssemos esse estágio. A primeira é a imperativa busca pelo sucesso em todas as áreas da vida, forçando as expectativas de performance individual. A segunda é a crescente intolerância com sentimentos tristes, fazendo com que pessoas esperem ser felizes o tempo todo. Isso contribui para o forte desejo pela procura de remédios antidepressivos para aliviar o sofrimento, não importa o quanto normal ele possa ser.



Psiquiatria cosmética




               Ao mesmo tempo em que dispara o número de gente que faz uso de antidepressivos, decresce o de pacientes em psicoterapia. A chamada psiquiatria cosmética dos medicamentos, porém tem sido questionada. A Organização Mundial da Saúde projeta que até 2020, a depressão se tornará segunda doença causadora de incapacidades, atrás apenas dos problemas cardíacos. A OMS acredita que somente 10% da população sofra com depressão profunda.
               A dor faz parte da emotividade humana e a tristeza não é necessariamente uma doença. Distúrbios depressivos, esses, sim, devem ser tratados diferentemente de estados tristeza gerados por um contexto especifico. Na antiguidade greco romana, médicos como Hipócrates (460-377 a.C) e Aristóteles (348-322 a. C.) já faziam a distinção entre "distúrbios da tristeza sem causa" e "tristeza normal com causa".
                O escritor francês Victor Hugo (1802-1885) definiu melancolia como “a felicidade do estar triste". Em 1958 o médico L.E. Burney já alertava que os "problemas do cotidiano" não podem ser tratados com uma pílula.
Contribuição
Fernando  Eichenberg, Paris



Tristeza X Depressão : questionamentos

Vamos abrir o Ciclo Diálogos de 2010




Tristeza X Depressão : questionamentos

é fundamental  refletir e se informar  sobre esse tema tão constante no dia a dia.
 Tristeza ou Depressão , uma doença ou uma fase natural da vida ?? Quem sofre?? Como sofre, o que sente? O que não realiza???
 Crianças, adolescentes adultos e idosos , ninguém esta imune a esse  sentimento.
Quem nunca se sentiu triste, quem não conhece ou já ouviu falar sobre alguém que esta com depressão.



Estar triste, ser triste, sofrer de depressão, estar deprimido.
Diferenças importantes na hora do tratamento.
Sair do fundo do poço, ter felicidade, sofrimentos com causas, sofrimentos incompreendidos,  desejos ocultos, angústias, dores pelo corpo, dores da alma,  incompreensão familiar e social , desespero, cansaço.


Vamos dialogar sobre esse tema.

Sem medo de falar, sem tabus, vamos caminhar em busca de uma reflexão profunda que visa gerar qualidade de vida. Quais são os tratamentos, medicamentosos e psicoterapicos em busca de dias mais felizes..

Abraços
Elaine Palma

6 de out. de 2009

Projeto Psicologia na Vida Cotidiana


Projeto Psicologia na Vida cotidiana


Ciclo diálogos para debater questões de vida!

A Equipe de psicologia propõe constantemente o Ciclo Diálogos, este é um conjunto de palestras que ocorrem durante todo o ano. Tem como objetivo levar ao público em geral questões abordadas sobre o ponto de vista psicológico, propondo assim esclarecimentos, orientação e reflexão sobre temas do cotidiano que muitas vezes influenciam diretamente na qualidade de vida.



Temas freqüentemente abordados:

Problemas de aprendizagem e orientação de pais

Auto estima

Vícios e Compulsividades

Síndrome do Pânico e Depressão, entendendo e  curando.

Conversa e Casais – conversa de Filhos

Quem sou eu? Identidade pessoal (para adolescentes)

Orientação vocacional? O que é isso?

Obesidade e cirurgia bariatrica

Vivendo e Aprendendo entre outros
 
 
Participe comentando, assistindo as palestras, frequentando  grupos de estudo e orientação.
Maiores informações por email ou telefone
 
Email: artepalavra@gmail.com 
Fone: (011) 2638-1268 - 2232.6369  - 7210.1817
 
Coordenação e Psicóloga responsável
 Elaine Palma
CRP 06/57575-1

Vivendo e aprendendo - superando fases


Na vida adulta ainda aprendemos como as  crianças?
Entre erros e acertos, entre uma poética  e o sofrimento, compreendo e superando.
Vivendo e aprendendo, só com essa consciência é que encontramos e vivenciamos  a felicidade durante nossa jornada .

O Ciclo Diálogos também propoem essa discussão, participe dessa reflexão : Vivendo e Aprendendo



Texto para  Reflexão

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.

E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes, não são promessas.

E começa a aceitar suas derrotas de cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.

E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...

E aceita quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoa-lo por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se levam anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.

E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pois pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influencia sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tomar à pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa aonde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.

Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que seres são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.

Aprende que paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são umas bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.

Descobre que se por que alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que se julga, você será em algum momento condenado.

Aprende que não importe em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não vai parar para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.

E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida.

Psicologia nos dias de hoje - Reflexão


No atual mundo em que vivemos, parar e refletir sobre si mesmo tem sido um difícil exercício.Temos sempre muito pouco “tempo” para analisar nossos sentimentos e nossos atos.


E com essa perda de tempo para si mesmo os conflitos do dia–a–dia são tidos como acasos, desapercebidos, eles vão tomando as formas das doenças psicossomáticas, prejudicando a qualidade de vida e a qualidade das relações pessoais, muitas vezes não olhar para si pode se tornar justificativa para o vício, para a baixa auto-estima e o desapego.

Os valores sociais se transfiguram, as essências dos sentimentos se contaminam, os princípios de ética se perdem entre as emergências, a fraternidade é justificada como falta de tempo. As questões financeiras ditam o tom da conversa familiar, precisa-se de dinheiro para tudo, e muitos se tornam escravos dessa mentira.

E o que se falar do amor? Ele às vezes é visto numa ou outra interpretação num capítulo da novela das oito.

A sensação é de perde-se o Sagrado, o significado da Fé, do alento e da sustentação. O cotidiano é tido sempre como um perigo constante! Ao invés de vivermos, nós sobrevivemos, e nesses momentos de solidão e fragilidade instalam-se os pânicos, os medos, a depressão, as compulsividades, a insegurança, as doenças da alma e do físico. Surgem então os rótulos, os mais sensíveis são chamados de covardes, os mais discretos são os sem iniciativa, os mais tímidos são sem perfil para liderança. Os mais imaginativos são displicentes, e o que dizer dos excluídos e dos marginalizados, dos com limitações físicas e mentais e dos discriminados socialmente.

Há tanto o que se pensar, há tanto o que se fazer!

A Psicologia enquanto Ciência Humana adapta-se as novas formas de compreensão e entendimento do Comportamento Humano. A Psicologia Atual rompe a fronteira da palavra verbal, ela esta disposta a ajudar e compreender todas as outras formas de expressões.Ela esta nas escolas, nas empresas, nas instituições, nos hospitais, a psicologia hoje conjuga com outras atividades como a arte, a música, a dança, a literatura, o teatro, ela ganha as ruas e abre espaço para o diálogo franco e verdadeiro de quem eu sou e o que quero pra minha vida!

Por esse motivo, os preconceitos que envolviam a psicologia e as discussões sobre os conceitos de normalidade pertencem ao passado, pensar hoje em Psicoterapia é pensar em qualidade para a vida!

A Psicologia entende e tem fé que o homem pode a qualquer momento superar-se e voltar a trilhar sua estrada com qualidade de vida em busca da sua verdadeira felicidade!

Adolescentes e seus pais, eles são assim mesmo?



               Adolescentes "são assim mesmo", você já deve ter escutado isso, como também deve ter escutado "eles dão um trabalho dobrado", muitos até os denominam cruelmente como "aborrecentes".
Mas a adolescência é na verdade uma fase de interessantes e lindas transformações. As  grandes mudanças no comportamento e  no corpo, agora se estende a os  país, esses também mudam de comportamento pois nessa fase eles  não já  podem mais supervisionar e proteger seus filhos como quando eram crianças, precisando agora colocar a confiança naquilo que já passaram para os filhos.

 Os pais costumam dizer,  adolescentes são nossas "crianças grandes", mas não eles  não são mais crianças e também não são adultos, então como tratá-los? Como adolescentes, primeiro passo, admitir isso. Eles  estão  se tornando adultos, e ser adulto, bem sabemos, não é fácil. Ter que se colocar dentro de uma sociedade, ter que responder aos compromissos, ter que mostrar rendimentos e ser notório . Tudo isso se misturando com a liberdade sendo descoberta , com o querer voar em busca de sonhos, com o desejo de conhecer novos prazeres. A adolescência é o período onde criamos nossa identidade, questiona-se quem somos e o que seremos com muita intensidade. Na adolescência além de testar quem manda e quem tem o poder, deseja-se mandar e ter o poder, seja sobre o grupo social, sobre suas idéias, seja sobre a família.

             Cada família reage de uma maneira com seu adolescente, então é importante notar que alguns pais podem querer identificar-se com o filho adolescente e agir como tal, achando que desta forma irá se comunicar melhor com ele, negando suas responsabilidades parentais. Alguns deixam o adolescente "solto" achando que agora que cresceram a responsabilidade é deles e que já fizeram o suficiente. Há também outros que ficam excessivamente ansiosos e preocupados podando as iniciativas e possibilidades de independência dos filhos, lidando com eles como se fossem crianças indefesas.

            A autoridade dos pais neste momento é muito importante, até muitas vezes só para ser contrariada. E quando isso ocorre nesse momento surgem às crises, os desentendimentos, e muitas vezes um sofrimento que poderia ser evitado. É hora da família mostrar-se ativamente, nesse momento é preciso usar da autoridade, mas para que esta seja benéfica precisa basear-se em condutas coerentes, estando o discurso dos pais de acordo com as atitudes que praticam. Caso ao contrario esta autoridade não terá efeito é necessário que se pontue .

          Muitas vezes os adolescentes testam os pais em sua capacidade de dar limite. A fim de conferirem se os pais estão interessados e ou preocupados com eles. Os pais não podem se iludir com a falsa aparência de segurança e maturidade que o adolescente tenta transmitir algumas vezes. Por traz desta fachada de segurança há dúvidas, medos, pedido de limites e compreensão.

         O diálogo é muito importante. mas esse deve ocorrer de uma maneira muito passiva e amorosa, mesmo que no primeiro momento pareça um monólogo. A conversa é necessária e fundamental, mas as atitudes também o são , e como educadores os pais devem embasar e justificadas suas atitudes dentro do contexto familiar. Os argumentos dos filhos quando coerentes devem ser reconhecido pelos pais e respeitados. Dar-se conta de que se cometeu um erro e voltar atrás, não significa perda da autoridade dos pais, ao contrário serve para reforçar a confiança e o vínculo afetivo.

               O adolescente é um excelente ouvinte e como bom ouvinte é contestador, por isso o diálogo deve ter um tom de "vamos resolver as coisas, para sermos felizes", pois existe sempre a possibilidade de serem ignorados ou protestados com avidez. Contratos também funcionam, mas não tão bem como funcionavam quando eram menores, pois adolescentes são transgressores, e com a transgressão eles aprendem, e a idade do "tudo posso", então deixe bem firmados os contratos e as multas por não cumprimento, e as aplique se necessário.

               Nós do Espaço Arte Música e Consciência temos em nosso quadro de alunos e clientes , muitos adolescentes, há quase 15 anos trabalhamos com eles, e aprendemos nessa jornada que com amor, carinho, tolerância e, sobretudo com a base familiar orientada conseguimos superar e transpor essa linda e marcante fase, que fará com certeza a diferença do adulto de amanhã.

              Na série do Ciclo Diálogos um dos temas é exatamente esse, venha participar dessa discussão.