Psicologia no cotidiano - questões de vida




Amor por ideais

Parto da idéia de que o preconceito é falta de informação, preconceito é  a ignorância na literalidade da palavra, desconheço, então concebo a partir das informações que tenho, formo meu pré-conceito.

Sem muito interesse em reflexões, vivendo em um momento onde toda e qualquer informação chega numa fração de minuto, a grande maioria das pessoas  não  assimila, engole toda e qualquer  informação sem pensar, sem refletir, na pressa do cotidiano.

No frenesi dos dias, em busca de consumo, acreditando que se "possuo-sou" entendendo consumo como  sinônimo de qualidade de vida, pessoas passam em cima valores, valores simples como caridade, bondade, tolerância esquecendo de manifestar gestos simples como a  gentileza.

E sabido que a empatia é fundamental no inicio de qualquer relacionamento, e  relacionamentos se estabelecem por interesses, até mesmo a ciência já comprova que somos atraídos por semelhanças de genes, penso que seria mais interessante comprovar "via microscopio" que  nos atraímos por semelhança de ideais, mais enfim .

Vivemos hoje um momento de cegueira, onde a empatia é regida pela semelhança de consumo.

Eu tenho, vc não tem, então compra, assim seremos!!!
ou
Eu tenho, vc tem, compramos mais, somos !!!

 Mas essa história não é dos tempos de hoje, na verdade poucas pessoas se unem por ideais,
e quando isso ocorre , confesso é muito bom ver esse Amor. 



______________________________________________________________é só por hoje 26/03/12






Dá sempre um nó na garganta, quando ouvimos:


_Acabou o amor! E eu não sei o que fazer?! Frase dita com um nó na garganta

_Como? Pergunta uma amiga.

_Não tô entendendo! Exclama sua prima

_Acabou assim? Sem mais nem menos? Pergunta a mãe da amiga

_Mas você não percebeu que estava acabando? Pergunta o cabeleirerio

_Eu não perecebi nada entre vocês! Pergunta o melhor amigo

_Quantos anos juntos? Pergunta a tia-avó

_Traição? Comodismo? Crise financeira? Pergunta seu Gerente

_O que faz acabar o amor assim? Pergunta um sacerdote na missa.

As perguntas são tantas , e as respostas não faz amar de novo.

Eu escolhia a profissão certa, disso não tenho dúvidas, mas as vezes eu queria ser cineasta!

São tantas histórias ,elas se repetem quase todo dia, entre as 4 paredes de meu consultório, as
histórias alheias falam de amores, dores, frustrações, conquistas, enganos, medos, somatizações,
pânico, solidão, dúvidas, questionamentos, ausências, doenças, delirios, sonhos, desejos e vai ....vai....

Mas confesso aqui, as histórias de amor são as que mais me encantam.


____________________________________________________________é só por hoje nov2011